disfunções sexuais

Como a psiquiatria atua no tratamento das disfunções sexuais?

Diferente do que muitos imaginam, a saúde sexual não está relacionada apenas com o grau de prazer obtido pelo sexo, mas, também, com o bem-estar físico, emocional e mental. Quando algumas dessas áreas não estão bem, as disfunções sexuais podem ser uma consequência.

Neste post, você vai conhecer mais sobre esses transtornos e entender como a psiquiatria contribui para o tratamento do paciente. Ficou interessado? Então, continue a leitura.

O que são as disfunções sexuais?

O comportamento sexual humano é variado e determinado por diferentes fatores, tais como, relacionamento entre os parceiros, circunstâncias da vida e ambiente cultural ao qual está inserido. 

Neste sentido, não existe um conceito correto de normalidade quando falamos de sexualidade. Porém, quando o ato provoca algum prejuízo para o indivíduo, parceiro ou para a sociedade, o relacionamento sexual passa a ter caracteristicas anormais.

Ademais, a resposta sexual humana é classificada em quatro fases: desejo, excitação, orgasmo e resolução. Assim, as disfunções sexuais são problemas que ocorrem em algumas dessas etapas.

Disfunções femininas

Os transtornos sexuais, como também são chamados, afetam de maneira diferente os homens e as mulheres. Dentre as disfunções femininas mais recorrentes, podemos destacar as seguintes:

  • inibições do desejo sexual (transtorno do desejo sexual hipoativo): trata-se da falta ou da redução da motivação para a prática do sexo. Pode estar relacionada com problemas no casamento, falta de intimidade entre os parceiros, traumas sexuais, alterações hormonais ou uso de substâncias;
  • anorgasmia: se caracteriza pela ausência de orgasmo na relação sexual, podendo estar presente durante toda a vida ou surgir em determinado momento. Entre as causas mais comuns estão fatores psicológicos, falta de conhecimento do próprio corpo, traumas na medula espinhal, mudanças hormonais e alterações anatômicas na genital;
  • vaginismo: trata-se da contração involuntária dos músculos vaginais quando há a intenção de ter um ato sexual, o que impede a introdução do pênis. O vaginismo pode ser consequência de tabus sexuais, conflitos psicológicos na infância e traumas sexuais.

Disfunções sexuais masculinas

Assim como as mulheres, os homens também podem desenvolver as disfunções sexuais em algum momento da vida. Entre os tipos mais comuns desses transtornos, podemos citar os mais frequentes:

  • perturbação do desejo sexual hipoactivo: quando há uma diminuição ou ausência de desejo sexual. Pode ser causada por aspectos psicológicos ou orgânicos;
  • disfunção erétil: a impotência sexual é um dos transtornos sexuais mais recorrentes, principalmente em homens de idade avançada. Entre as causas mais comuns estão as doenças vasculares, problemas neurológicos, diabetes, estresse, depressão e baixa autoestima.

Qual o papel da psiquiatria no tratamento desses transtornos?

Na grande maioria dos casos, as disfunções sexuais são provocadas ou agravadas por aspectos psicológicos e emocionais. Dessa forma, a psiquiatria desempenha um papel importantíssimo no tratamento desses pacientes.

Ainda, o profissional especializado em sexologia pode utilizar técnicas psicoterapêuticas para identificar mitos e crenças que existam em torno da sexualidade do paciente, além de oferecer educação sexual e aconselhamento de casal.

Ademais, a psicoterapia sexual é uma área da psiquiatria dedicada ao tratamento desses transtornos. O atendimento é focado na queixa trazida pelo indivíduo ou pelo casal e visa ensinar os pacientes a lidar com o prazer, conhecer o próprio corpo e mente, e melhorar sua interação nas relações mais íntimas.

Portanto, pessoas que sofrem com problemas relacionados a sua sexualidade, podem encontrar na psiquiatria a resolução das suas disfunções sexuais, desde que a causa esteja, de fato, relacionada com fatores psicológicos e emocionais.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Goiânia!

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